O equilíbrio das forças femininas e masculinas no ser humano

Guia de conteúdo:

  1. Introdução
  2. Elementos da liderança Shakti
  3. Elementos práticos na tese de doutorado
  4. Conclusão
  1. Introdução

Iniciar este texto me deixa tão inspirada porque o que vou contar aqui possui relação profunda com minha narrativa de vida a partir dos meus valores e crenças pensando no que seja a potência das formas femininas nos negócios.

Quando defendi minha tese de doutorado, eu não tinha conhecimento sobre a Liderança Shakti, dos autores Nilima Bhat & Raj Sisodia. Meus achados na pesquisa me conduziram para a tese de que as mulheres empreendedoras, sócias de empresas, localizadas dentro do ecossistema empreendedor de Parques Científicos e Tecnológicos, eram propulsoras de transformações socioprofissionais. Elas elevavam a representatividade feminina dentro desses ambientes, por meio das práticas discursivas, a dimensão subjetiva e singular do fazer laboral. Elas eram protagonistas, realçando os preceitos de equidade, na construção de sociedades mais sustentáveis.

Foi uma tese maravilhosa onde pude entrevistar mulheres do Brasil e da Espanha e compreender que estamos em um período de renascimento das empresas e que as forças femininas podem alterar a forma de lidar com o empreendedorismo e de como tornar-se um líder mais consciente nas empresas.

O que eu não sabia era que o modelo apresentado pela Nilima e o Raj poderiam ter sido utilizados para meu embasamento teórico também. A proposta do modelo apresenta a necessidade de um equilíbrio entre as forças femininas e as masculinas. Um mundo começava a fazer sentido.

2. Elementos da Liderança Shakti

A proposta da Liderança Shakti parte da importância de uma maior consciência do ser humano, ou seja, um equilíbrio entre as forças femininas e masculinas dentro si. Parece um tanto complexo pensar em forças femininas e masculinas atuando dentro do ser humano, mas é isso que a liderança Shakti quer mostrar aos líderes, empreendedores , a toda a sociedade e às organizações.

Existem muitos livros que falam sobre a importância de se pensar em liderança nas organizações, mas este modelo Shakti propõe regenerar as organizações e com um jeito mais humanizado de se relacionar consigo, com a sociedade, com o planeta.

Vivemos em um mundo que ainda possui empresas onde as lideranças ainda são muito hierarquizadas e repletas de pessoas que não encontraram seus propósitos de vida e nem possuem orgulho em pertencer aos ambientes que trabalham. O que está faltando? Que tipo de liderança poderia provocar mudanças profundas na maneira de inspirar pessoas a darem o seu melhor nas empresas?

A proposta é entender que o paradigma da escassez deve ficar para traz, isto é, devemos estabelecer pontes que nos aproximam e promovem a revolução na forma de liderar criando sentido nas nossas ações e promovendo o autoconhecimento, o amor e cura nas empresas. Parece muito estranho trazer o autoconhecimento, o amor e cura para dentro das organizações, mas se quisermos desenvolver o ser humano de forma integral e oferecer um ambiente que seja nutrido de aprendizagem, engajamento e bem estar, necessitamos alinhar o que está em desequilíbrio.

A liderança Shakti parte do princípio de Carl G. Jung do feminino (yin) e do masculino (yang). O que significa isso? Significa dizer que cada um de nós possui forças femininas e forças masculinas como potência interior e que o equilíbrio dessas forças pode trazer a tona nossa forma mais humanizada de liderar. A energia feminina, neste caso, independe do gênero da pessoa.

Quando não há integração das forças, pode resultar em uma anima negativa (que poderá reprimir as suas ações, sentimentos e a sexualidade); assim como ao ignorar a sabedoria da sua intuição, bem como um animus negativo poderá tornar o ser humano moralizador, cheio de dogmas e inflexível às opiniões alheias, às vezes, podendo ser agressivo e prisioneiro das suas próprias crenças e julgamentos. Dessa forma, o modelo Shakti revela-se significativo para o exercício da liderança equilibrada, onde a nossa energia é colocada em ação, não em uma proposta que vivencia as forças como polaridades distintas, mas em uma proposta de poder “com” e não um poder “sobre” o outro.

Trabalhar com esta perspectiva holística e de autoconhecimento, faz com que tenhamos que acessar nossas profundezas interiores. Acessar a integralidade e todas as suas dimensões humanas. Com essa perspectiva, observa-se que algumas coisas devem morrer dentro de nós e outras vão renascer. A jornada da liderança Shakti prevê estarmos por inteiro em tudo que realizamos, pois a ação é no aqui e no agora. Prevê reconhecer que a força feminina e a força masculina dentro de nós, quando equilibradas, podem potencializar nossas missão de agentes transformadores no mundo. Acreditar que não exista polaridades entre o feminino e o masculino, nos leva a entender o quão importante é encontrar nosso propósito pessoal e o quão importante é estarmos conectados ao ambiente, às pessoas e ao planeta.

Portanto, a liderança Shakti possibilita a mudança de consciência humana. Perceber que o seu trabalho gerou impacto positivo é muito engrandecedor, além disso, ao tomar consciência de que a pessoa que você é o líder que você se torna é fundamental para as transformações que você deseja ver no mundo.

Não é a toa que ouvimos falar que este século é feminino. Dizer isso pressupõe acreditar que as forças femininas devem aparecer mais nos negócios. Eu sou de um tempo que falar em vida familiar e amor dentro das organizações era considerado errado. Lembro do meu primeiro emprego, onde meu líder me disse que ali dentro da empresa eu deveria “apenas vestir a camiseta” e que meu problemas familiares deveriam ficar distantes do meu trabalho. É estranho ouvir isso, mas é a pura verdade.

Principalmente para nós mulheres, a vida tende a ser mais tensa porque as forças masculinas sempre regeram o mundo corporativo. A força, a coragem, a assertividade, o foco, a direção, a ordem, estrutura e discernimento são consideradas forças masculinas. Elas não são ruins, pois nos movem à ação, mas quando não estão em equilíbrio, podem se tornar o mundo muito agressivo, arrogante, insensível, sem espiritualidade e violento.

As forças femininas como o cuidado a empatia, gentileza, inclusão, abertura, compaixão, confiança e vulnerabilidade ficaram a parte do mundo corporativo. Sabemos também que o excesso das formas femininas podem também tornar o ser humano mais sentimental, carente, sem foco. O que se sabe é que as forças femininas que, principalmente, as mulheres possuem em abundância, ficaram esquecidas por muito tempo no mundo corporativo.

Esse desequilíbrio gerou empresas que se preocupam muito com o lucro, em uma lógica de comando e controle, deixando de lado todo o potencial inspirador de transformação da união das formas femininas e masculinas.

Acredito que neste momento em que vivemos, essas reflexões começam a fazer sentido e algumas empresas estão tomando consciência que um nível maior de autoconhecimento e equilíbrio entre o nosso lado yin e yang, pode fazer toda a diferença nos negócios. Lideres mais conscientes libertam as pessoas de uma mentalidade predadora e competitiva nos negócios, sendo um papel de transcendência mercantil para um visão de geração de impacto positivos aos negócios e a todo o ecossistema do qual fazem parte.

Acredito que as empresas transformam o país e os líderes são essenciais para realizar esta transformação e curar as empresas de uma visão limitada e mercantilista. Saindo da teoria e indo para a prática, no próximo item apresentarei algumas experiências que tive entrevistando mulheres empreendedoras, dentro de parques tecnológicos do Brasil e da Espanha que corroboram para uma visão prática do modelo Shakti.

3. Elementos práticos na tese de doutorado

Defendi a tese em 2019 e entrevistei mulheres no Brasil e na Espanha. O recorte da pesquisa abarcou, mulheres empreendedoras, de quatro parques científicos do Brasil e da Espanha. A ideia era entender um pouco mais quem eram essas mulheres que decidiam criar suas empresas em ambientes de inovação e empreendedorismo.

O embasamento teórico da tese não foi o modelo Shakti, mas tomando contato com a teoria de Nilima e Raj eu consegui criar conexões importantes com relação aos meus achados de pesquisa.

As entrevistas que realizei com as mulheres demonstraram que, nas pequenas empresas, as mulheres líderes já começaram a revolução de consciência interior. O que pude notar que as mulheres, pelas narrativas discursivas, relataram que querem construir algo maior em suas empresas. Muitas delas, têm o propósito de ajudar também a sociedade, os stakeholders e seus colaboradores. Elas percebem que um sistema de liderança de controle opressivo pode levar as pessoas às doenças e ao stress elevado. Além disso, todas elas querem seguir seus propósitos de vida e impactar a vida de outras pessoas.

Estas pequenas empresas, pela adaptabilidade, flexibilidade e agilidade na tomada de decisão podem contribuir para a mudança do paradigma de entender o mundo dos negócios para além das forças masculinas, tão cristalizadas em nossa sociedade.

A partir da perspectiva de um equilíbrio ente o feminino e o masculino na liderança organizacional, a mulher também pode estar representada nos espaços de gestão, embora saiba-se que essa representação ainda é muito baixa, principalmente quando se fala em ambientes de inovação. O fato é que, as mulheres do Brasil, quanto da Espanha, elegeram compreender a si mesmas, por meio do equilíbrio das energias internas para que pudessem realizar suas atividades mesmo em ambientes de estruturas e paradigmas masculinos.

O desequilíbrio das forças internas favorece a desordem e o caos. Mesmo em um mundo onde acontecem revoluções tecnológicas e econômicas, esse desequilíbrio gera impactos sociais severos e pode impactar negativamente a sustentabilidade do planeta. Estes olhares nos permitem reflexionar sobre nossa liderança organizacional.

A consciência que o modelo Shakti traz às lideranças organizacionais foi validado na minha pesquisa. As mulheres ao se lançarem ao empreendedorismo e à constituição de suas empresas, adquirem essa consciência no fazer laboral, isto é, realizando as atividades com maior amorosidade e generosidade, interagindo com os stakeholders e ressignificando suas próprias histórias além de gerar significado para elas e para suas empresas e sociedade.

4. Conclusão

O realinhamento e o equilíbrio das forças do humano, enquanto processo, tem como meta o desenvolvimento profundo de cada líder, proporcionando o acolhimento de aspectos fundamentais da essência humana. A liderança Shakti trata de um movimento de transformação ao longo da vida, tornando-se melhor e mais próximo da sua natureza e da sua alma. Shakti, neste caso, consiste nesta liberdade que nos torna mais vulneráveis e autênticos em prol da ética individual e coletiva.

Precisamos encontrar no feminino o cuidado com a vida, com as outras pessoas e com o planeta. Shakti é impulsionar cada pessoa a encontrar o seu autoconhecimento, proporcionando seu desenvolvimento e evolução. Os líderes precisam entender que é preciso tocar outras áreas do nosso ser, romper com racional que nos torna tão incompletos. O jardim organizacional está a nossa espera. Quando somente nosso racional fala perdemos o encanto pela vida e por nós mesmos. Cultivemos Shakti em nossos corações e nossas empresas germinarão por meio do Capitalismo Consciente.

Dra Eliane Davila

Embaixadora do Capitalismo Consciente no Brasil

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Fonte: Liderança Shakti. O Equilíbrio do Poder Feminino e Masculino nos Negócios. Starlin Alta Editora Consultores Eireli. 2019

O que é Capitalismo Consciente?

Neste texto você vai encontrar informações sintetizadas do Movimento do Capitalismo Consciente. Falarei sobre a origem, os pilares principais, sobre informações sobre o manifesto, sobre minhas percepções sobre o movimento e como você pode se associar no Brasil.

“Imagine todas as pessoas
  Vivendo a vida em paz
  Você pode dizer
  Que sou um sonhador
  Mas não sou o único Tenho a esperança de que um dia
  Você se juntará a nós
  E o mundo será como um só” (Imagine, John Lennon)

Capitalismo Consciente Brasil
Capitalismo Consciente Brasil – Fonte: https://www.ccbrasil.cc

Introdução

Iniciar um texto com um trecho da letra da música Imagine parece um tanto incomum quando se fala em organizações.

Vivemos em um mundo de transformação onde novas formas de relações humanas parecem trazem emoção e sensibilidade aos ambientes corporativos.

Imaginar uma forma mais humana de vivenciar o capitalismo criando ambientes mais solidários e inclusivos, além de buscar o bem-estar de todos e contribuir, de forma sustentável, para sociedade e o planeta já é uma realidade.

 Depois de mais de 20 anos no mundo corporativo, minha passagem pelo mundo acadêmico e minhas pesquisas no doutorado, contribuíram para que eu  buscasse alternativas para a construção de ambientes organizacionais mais humanizados. Isso para mim sempre muito importante em toda a minha trajetória profissional.

Percebi, ao longo da jornada da vida que estamos sempre em movimento e que estar aberto ao novo pensar pode ser transformador e ao mesmo tempo, libertador.  

Rotulada, muitas vezes, por ser sonhadora e acreditar em valores que iam além do lucro, segui em frente, mesmo sabendo que as rotas eram repletas de obstáculos. Toda a jornada me fez mais forte, não tenha dúvida!

Assim, como um fluxo de um rio, vamos deixando fluir nossa essência e nos aproximando de pessoas, criando comunidades unidas por valores e crenças comuns. Dento da riqueza da diversidade humana encontramos elos que nos aproximam uns dos outros, o que chamo aqui de amor pela vida.

Assim, eu inicio a contextualização sobre o que é o Capitalismo Consciente!   

1. O que é Capitalismo Consciente?

O Capitalismo Consciente é uma forma de praticar uma condução prática às organizações que gera, simultaneamente, diferentes valores para os  stakeholders, tais como o financeiro, ecológico, social, cultural, emocional, ético e espiritual. É uma visão mais ampla da responsabilidade das organizações para transformar o mundo. Estamos vivendo um mundo de desigualdades e precisamos assumir, como líderes conscientes, o protagonismo dessas transformações necessárias para diminuir as lacunas sociais que o capitalismo tradicional gerou, até então, no mundo.

2.   Qual a origem do Capitalismo Consciente?

O movimento global do Capitalismo Consciente surgiu nos Estados Unidos, a partir de estudos acadêmicos de Raj Sisodia, Jaf Shereth e David Wolf. A ideia inicial das pesquisas foi investigar como algumas empresas conseguiam manter a alta reputação e a fidelidade dos clientes sem grandes investimentos em marketing. Em 2007 com a contribuição de Mackey, o estudo evoluiu para o livro “Firms of Endearment”, traduzido no Brasil com o título de “Empresas Humanizadas”, onde a proposta central era mostras como as empresas lucram a partir de paixão e propósito.

Assim, iniciava-se o movimento como organização formal em 2010. No Brasil, em 2013, o Capitalismo Consciente tomou-se mais conhecido, pois alguns empresários perceberam a importância da transformação da cultura de seus negócios, aderindo às práticas relacionadas à sustentabilidade ambiental, social e econômica.

Vivemos em um mundo tão acelerado que, às vezes não paramos para pensar em outras forma de imaginar a vida, retomando a letra da música de John Lenon, mas em vários locais do mundo, existem pessoas comprometidas com a transformação de pessoas e das organizações.  O capitalismo Consciente é uma filosofia de gestão de negócio pautado em 4 pilares:

3. Pilares do Capitalismo Consciente

Vou descrever um pouquinho cada um dos pilares para você entender melhor:

  • Propósito Maior: muito mais que gerar lucro, o propósito abarca questionamentos sobre a existência da empresa no mundo. Qual o legado que queremos construir em nossas organizações?

O propósito maior é a aglutinar que mantém a empresa unida, o líquido amniótico que nutre a vida de vida a força organizacional. O propósito também pode ser um ímã que atrai as pessoas para o negócio, mantenho-as alinhadas. A busca do propósito geralmente inicia desde a empresa nasce. O que acontece é que, muitas vezes, é difícil de tornar explícito, mas normalmente as empresas já possuem uma finalidade tácita a motivar a motivar a criação do empreendimento. Aos poucos, na jornada empreendedora, os fundadores vão tomando consciência da sua razão de ser.

Para que empresas e pessoas possam desfrutar de um maior senso de realização, a expressão de um propósito necessita constar não somente na mente, mas também no coração e, principalmente, nas decisões e ações implementadas dia a dia.

Um dado importante é percebermos que agir de acordo com um propósito exige responsabilidade , ousadia e mudança de hábitos. A jornada nos impulsiona a nos questionarmos sobre o que estamos fazendo e construindo.

  • Cultura Consciente: é a incorporação de valores e práticas abarcadas pelas empresas e que conectam os stakeholders ao seu propósito, às pessoas e aos processos.

Acredita-se que a cultura representa o espaço onde reside a riqueza e a complexidade das pessoas e onde o aspecto humano tem infinita relevância. Dessa forma, pode-se dizer que a cultura é poderosa dentro de cada organização e, além disso, pode-se afirmar que não existe uma única cultura, mas uma mescla de culturas que se entrelaçam dentro da organização.

As culturas fortes dentro da organização apresentam senso de confiança, de responsabilidade, de cuidado, transparência, integridade, lealdade, igualdade.

As culturas organizacionais favorecem a descentralização, modificam o papel dos gestores, elevam a inteligência do grupo, gerando maior autonomia e inovação.

  • Liderança Consciente: lideranças que gostam de servir ao propósito da organização e criando uma cultura de confiança e cuidado entre os stakeholders, clientes e colaboradores.

A organização é um coletivo de pessoas que busca um objetivo comum para fazerem as transformações em si mesmos e contribuir para que o propósito comum permaneça vivo durante a jornada.

As lideranças são fundamentais neste sentido, entendendo, de forma mais abrangente que liderança é toda a pessoa que, independente do cargo que possui, influencia pessoas .

A liderança é muito mais que gestão, pois além da eficiência e implementação de ações, os líderes assumem um papel de agentes transformadores e com uma visão sistêmica ampliada do todo. O nível de uma liderança consciente tem estreita relação com a consciência individual de cada líder dentro da empresa.

Comenta-se também que para este líder mais consciente temos uma abordagem mais abrangente para o desenvolvimento das inteligências pessoais, tais como a inteligência emocional, espiritual, sistêmica e servidora. Sugere-se desenvolver uma capacidade de amar e cuidar, coisa que parecia muito distante do mundo trabalho.

  • Orientação para Stakeholders: negócios que geram valor para todas as partes interessadas (Stakeholders).

Trata-se de entender este novo modelo de relacionamento com os parceiros, clientes, investidores, fornecedores e todos os que se relacionam com seu negócio. Acredita-se que olhar as relações de negócio com o espírito de “ganha ganha” torna nossa empresa mais rentáveis e colaborativas.

A elevação do nível de consciência de cada empresa, leva à construção de ações voltadas ao social, ambiental e à comunidade local. A visão mais ampliada de desenvolvimento coletivo e de cuidado com as pessoas e com o planete m prol da redução das desigualdades.

4. Manifesto

Vou deixar aqui uma imagem que sintetiza, em um pequeno parágrafo, o manifesto desta filosofia apoiado nos pilares que vimos anteriormente. O manifesto está no site do Capitalismo Consciente Brasil.

capitalismo consciente: manifesto
capitalismo consciente: manifesto

5. Por que eu sou embaixadora do Capitalismo Consciente?

Pertencer ao movimento do capitalismo consciente é um orgulho para mim porque encontro nele uma perspectiva de desenvolvimento humano nas organizações.  Não é uma seita, uma religião, apenas uma comunidade que por meio de valores que primam por uma gestão mais humana, ética e sustentável para reduzir as desigualdades. É um movimento que evidencia uma nova forma de investir e fazer negócios no Brasil, gerando valor à empresa, à sociedade e ao planeta.

Diversos estudos e pesquisas vem demonstrando, com dados quantitativos que não estamos falando em utopia, mas uma realidade possível que traz prosperidade, engajamento e rentabilidade às empresas.

Junte-se a este movimento que conecta pessoas e organizações que buscam transformar nosso país em um lugar mais harmonioso e receptivo que valoriza o ser humano, as empresas, a sociedade e todo o planeta.

Finalizando este texto, convido a todos a compartilharem suas jornadas individuais e coletivas, ressignificando o modelo do capitalismo tradicional, onde impera apenas o lucro, em busca de um capitalismo mais humanizado. Junte-se a este movimento.

6. Como eu faço para ser associado do Capitalismo Consciente? Quais as vantagens de ser um associado(a)?

Associar-se é um movimento que você faz rumo à evolução da consciência humana. Você pode associar-se como pessoa física e também como pessoa jurídica. Existem diversas formas de estar em contato com o Instituto, visto que o trabalho principal do Movimento Capitalismo Consciente vem ao encontro de sensibilizar para a necessidade da nossa elevação de consciência humana para a geração do bem.

As organizações associadas ao Instituto se identificam, de forma voluntária ,com os pilares do Capitalismo Consciente e somam esforços em nossa comunidade para transformar o jeito de fazer investimentos e negócios no Brasil, para diminuir as desigualdades.

O Capitalismo Consciente não certifica empresas, mas busca sensibilizar e instrumentalizar as lideranças que tomam as decisões e efetivamente contribuem para uma prática de negócios mais consciente.

Dentre as prinicipais vantagens em associar-se estão:

Benefícios

  • Acesso ao selo para uso em assinaturas de e-mail e cartões de visita.
  • Conteúdo online quinzenal.
  • Descontos em livros livro.
  • Acesso ao drive do ICCB com apresentação institucional ( Emb. 3)
  • Acesso aos eventos mensais presenciais gratuitamente. ( Emb. 3)
  • Aplicação de logo em nosso quadro de associados. ( Empresas)
  • Acesso ao Fundo de incentivo e aceleração do ICCB. ( Empresas )

Associe-se!

7. Onde eu encontro os livros do Capitalismo Consciente?

Os livros do capitalismo consciente são opções para você entender um pouco mais sobre o movimento do capitalismo consciente de forma prazerosa por meio da leitura de uma abordagem inspirada nos pilares do movimento CC. Brasil. Para comprar os livros, você pode acessar este Link.

Minha biblioteca do Capitalismo Consciente
Minha biblioteca do Capitalismo Consciente

Caso você tenha interesse em saber mais sobre o CC Brasil, é só fazer contato comigo ou com o Instituto CC Brasil.

Conclusão

O movimento Consciente é, ao meu ver, uma forma de pensar e agir com espírito do bem. Estou aqui, escrevendo sobre esta comunidade que não acredita mais neste capitalismo selvagem que traz desigualdades. Estamos em comunidade justamente para fazer essa revolução acontecer. Acreditar em um mundo melhor, principalmente no Brasil, é o que precisamos para avançar em uma cultura mais humanizada e em ações econômicas que nos tragam resultados, mas acima de tudo, cultivem o amor e o propósito deste legado de ser agentes de transformação de nosso tempo. Nossas empresas são fundamentais para que possamos acelerar essa transformação e evolução de nossa sociedade.

Dra. Processos e Manifestações Culturais

Embaixadora Certificada do Capitalismo Consnciente Brasil.

Mentora de Negócios e Carreiras

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Fonte: https://www.ccbrasil.cc

A transformação que queremos no mundo

O futuro é feminino! Vejo muitas pautas falarem sobre isso. A mulher ficou por muito tempo à margem da vida pública. A ela era oferecido o ambiente privado, o lar e o cuidado dos filhos e familiares. Mas pensando mais profundamente, fiquei pensando a razão pela qual o futuro é feminino.

O futuro é feminino é uma frase muito mais ampla e vai além da questão de gênero! O futuro é feminino nos permite aceitar que todas as forças femininas no ser humano podem fazer emergir um mundo mais colaborativo e harmonioso. As forças femininas são essências para essa transformação de mundo.

Ao trocarmos o paradigma do “eu ou você” por “eu e você” a nossa força feminina emerge em cada ser. É interessante que durante nossa jornada pela vida percebemos que nossas lutas diárias pessoais são lutas diárias de todos. Estamos em uma conexão profunda em nosso Planeta Terra.

O convite ao equilíbrio, ao FLOW e ao propósito de vida são fundamentais para entender a importância das forças femininas. Fico emocionada em poder ser protagonista desse novo tempo. Um tempo que chama e clama por mudanças, respeito, solidariedade e, acima de tudo, pela igualdade de direitos e responsabilidades para todos os seres humanos.