
Sendo uma entusiasta do cooperativismo, eu já vi de perto como esse modelo de negócio pode transformar vidas e comunidades.
Hoje, quero compartilhar com você como o cooperativismo está se reinventando na nova economia — um cenário marcado pela transformação digital, pela busca por sustentabilidade e por mudanças rápidas que desafiam o status quo.
Se você está buscando um caminho para empreender de forma colaborativa, sustentável e com impacto real, este texto é para você.
Vamos mergulhar no que é o cooperativismo, como ele se adapta a esse mundo cada vez mais conectado e por que ele pode ser a chave para um futuro mais justo.
Nos dias de hoje o cooperativismo ressurge com força sendo um modelo para o futuro e para o presente que vai além do mercado financeiro. Não como uma ideia antiga, mas como um modelo atual e necessário. Um caminho possível — e desejável — para quem acredita que prosperidade se constrói coletivamente.
O que é o Cooperativismo?
Cooperativismo é um modelo de negócio alinhado à ajuda mútua, à gestão democrática e à autonomia e independência.. Nessa seção, você vai ler mais sobre o cooperativismo.
Desde 1844, quando a primeira cooperativa foi fundada em Rochdale, na Inglaterra, durante a Revolução Industrial, esse movimento tem mostrado que é possível unir forças para enfrentar desafios econômicos e sociais.
A cooperação é a essência desse sistema, onde pessoas se juntam para atender demandas comuns, seja no campo, na cidade ou no mercado financeiro.
O movimento cooperativo é guiado pelos sete princípios do cooperativismo, que incluem adesão voluntária, gestão democrática, participação econômica dos membros, autonomia e independência, educação, intercooperação e compromisso com a comunidade.
Esses princípios do cooperativismo garantem que as cooperativas sejam mais do que empresas: são ferramentas para transformar realidades.
No Brasil, o cooperativismo brasileiro é representado pelo Sistema OCB, que reúne 5.314 cooperativas e movimenta trilhões de reais, segundo o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2020.
Esses números refletem o crescimento de um modelo que impacta milhões de vidas.
120 Anos de Cooperação que Transforma Comunidades
Em um mundo que clama por novas formas de desenvolvimento, alguns exemplos se destacam por sua consistência e força transformadora. Entre eles, há um que pulsa com coerência, afeto e impacto: a Sicredi Pioneira.
Com sede em Nova Petrópolis (RS), a Sicredi Pioneira é a primeira cooperativa de crédito da América Latina. Fundada em 1902, há mais de 120 anos vem cultivando um legado de desenvolvimento local, autonomia econômica e transformação social, tudo isso ancorado no valor mais simples e mais revolucionário da humanidade: a cooperação.
Mais do que uma instituição financeira, a Sicredi Pioneira é um movimento vivo. Um projeto coletivo que se traduz em relações de confiança, decisões compartilhadas e crescimento com propósito. Seu Mapa Estratégico 2024 é um reflexo disso: uma bússola que aponta para a construção de uma sociedade mais próspera e justa, com pilares como crescimento com impacto positivo, inovação com responsabilidade e transformação pela educação.
Foi com esse espírito que a Sicredi Pioneira apoiou um episódio especial do meu programa “As Pessoas Inspiram”, gravado durante o Gramado Summit — um dos maiores encontros de inovação da América Latina. O apoio a essa iniciativa não foi apenas institucional. Foi um gesto simbólico e potente. Uma aliança de propósitos entre quem acredita que inspirar é um ato coletivo e que compartilhar histórias é também semear futuros possíveis.
Afinal, toda transformação começa quando damos espaço para ouvir e valorizar as pessoas e projetos de impacto local.

Raízes que sustentam, visão que expande
Com presença em 21 municípios da Serra Gaúcha, a Sicredi Pioneira vai muito além de serviços financeiros. Ela investe, com constância e sensibilidade, em educação financeira, inclusão digital, cultura, juventude e empreendedorismo local. São ações que não apenas movem a economia, mas tocam a vida real das pessoas, fortalecem vínculos e criam uma cultura de pertencimento.
Mais do que clientes, os associados são protagonistas. Têm voz, têm voto, dividem decisões e compartilham resultados. Isso cria um ambiente de confiança mútua e responsabilidade compartilhada — um verdadeiro ecossistema de prosperidade com raízes comunitárias.
Num tempo em que muitos se sentem sozinhos diante dos desafios econômicos, esse modelo devolve algo fundamental: a sensação de fazer parte. De que juntos, realmente, somos mais fortes.
Um modelo vivo para a nova economia
O cooperativismo é um modelo que pulsa com atualidade. Numa era em que tecnologia avança, mas as desigualdades persistem, ele oferece um equilíbrio raro: inovação com humanidade, eficiência com inclusão, crescimento com propósito.
A Sicredi Pioneira entende isso com clareza. Tem investido em digitalização, em plataformas acessíveis e em soluções que mantêm o olhar próximo — mesmo nos ambientes virtuais. Tudo isso sem perder sua essência: estar ao lado das pessoas.
Guiadas pelos sete princípios universais do cooperativismo — como gestão democrática, participação econômica e compromisso com a comunidade —, as cooperativas são mais do que negócios. São instrumentos de regeneração social, cultural e econômica.

Juntos construímos comunidades melhores
Esse não é apenas o slogan da Sicredi Pioneira. É uma filosofia que se vive no cotidiano, nas decisões, nas escolhas. Significa que cada projeto apoiado, cada comunidade fortalecida, cada jovem incentivado… é parte de algo maior: a construção de um futuro que acolhe, compartilha e cuida.
Essa abordagem tem tudo a ver com a nova economia — uma economia que reconhece o valor do capital social, que sabe que ética e lucro não são opostos, e que entende que cuidar das pessoas e do planeta é o maior investimento que podemos fazer.
Mais do que isso: é uma economia que compreende que o afeto também transforma. E que nenhuma inovação é verdadeiramente potente se não for humana.
O futuro pede cooperação
A pandemia acelerou mudanças profundas em nossa forma de viver, consumir e nos relacionar. Ela escancarou desigualdades, mas também revelou possibilidades. Nesse contexto desafiador, o modelo cooperativista se mostrou não apenas resiliente, mas essencial — uma proposta de valor capaz de unir inovação e cuidado, resultado e significado.
A Sicredi Pioneira representa essa nova consciência que emerge: uma governança que ouve, acolhe e compartilha. Uma liderança que inspira pelo exemplo e que entende que aprender, desaprender e reaprender faz parte de uma jornada disruptiva — especialmente quando o objetivo é cocriar uma sociedade mais justa, humana e colaborativa.
Neste cenário em constante transformação, o cooperativismo não é só uma alternativa. É um farol ético e prático, que ilumina caminhos viáveis para quem deseja empreender com alma, pertencer com propósito e prosperar com responsabilidade.

Porque o futuro pede cooperação.
E se você, assim como eu, acredita em lideranças conscientes, em negócios com alma e em uma sociedade mais equitativa, saiba: o cooperativismo é mais do que um caminho. É uma escolha possível, transformadora e urgente.
E a Sicredi Pioneira é prova concreta de que esse modelo funciona — e floresce. Porque cooperar não é apenas dividir. É compartilhar sonhos, decisões, responsabilidades e conquistas.
É saber que ninguém chega longe sozinho. E que o futuro, se for verdadeiramente próspero, será construído com todos — e para todos.
FAQ
O que é o cooperativismo na nova economia?
O cooperativismo na nova economia é a adaptação do modelo cooperativo às demandas de um mundo digital e sustentável. Ele combina os sete princípios do cooperativismo com inovações como plataformas digitais, inteligência artificial e estratégias de intercooperação. Esse modelo cooperativo, cada vez mais presente em cooperativas brasileiras, valoriza a transformação digital, o aprendizado contínuo e o fortalecimento do ecossistema colaborativo. Trata-se de um modelo que prioriza a gestão democrática e a participação econômica, oferecendo soluções para desafios modernos, como a inclusão financeira, o crescimento do cooperativismo e o desenvolvimento da economia local.
Como as cooperativas se adaptaram durante a pandemia?
Durante a pandemia de Covid-19, as cooperativas mostraram resiliência ao adotar meios digitais para manter suas operações. Cooperativas de crédito, como Sicoob, Unicred e Sicredi, ofereceram crédito emergencial e serviços online por meio de plataformas digitais, enquanto cooperativas agroindustriais mantiveram cadeias produtivas ativas, apoiando comunidades locais e trabalhadores autônomos. Esse movimento cooperativista demonstrou que as cooperativas podem agir rapidamente, respondendo às necessidades das partes interessadas e contribuindo significativamente para o crescimento econômico e o bem-estar da sociedade.
Por que o cooperativismo é considerado um modelo para o futuro?
O cooperativismo, em nossa sociedade, é considerado um modelo para o futuro porque une crescimento econômico e impacto social positivo. Sua abordagem colaborativa, baseada na ajuda mútua e na governança democrática, responde às demandas da sociedade que valoriza sustentabilidade, inclusão, disrupção e inovação fazendo parte do ecossistema que gera valor. Com o fortalecimento do modelo cooperativo por meio de novos modelos e iniciativas digitais, como o InovaCoop e o NegóciosCoop, as cooperativas brasileiras estão se consolidando como parte essencial do ecossistema da nova economia.
Quais são os benefícios de participar de uma cooperativa?
Participar de uma cooperativa traz vantagens como acesso a serviços financeiros com taxas mais justas, oportunidades de aprendizado e desenvolvimento organizacional, e a possibilidade de integrar um sistema colaborativo. Os cooperados têm voz ativa na gestão, compartilham os lucros e ajudam no crescimento do faturamento da cooperativa. Além disso, cooperativas de consumo fortalecem o vínculo com as comunidades e promovem o desenvolvimento econômico regional.
Como a transformação digital está impactando o cooperativismo?
A transformação digital está revolucionando o cooperativismo ao permitir que cooperativas ofereçam serviços mais eficientes, inclusivos e personalizados. A digitalização também estimula a disrupção, conectando cooperativas globalmente, incentivando novos modelos de atuação e fortalecendo o papel das cooperativas como agentes de mudança. Esse processo reforça as principais características do cooperativismo: adaptabilidade, proximidade e impacto social positivo.
Conclusão
O cooperativismo é mais do que um modelo de negócio; é uma filosofia que coloca as pessoas no centro. O crescimento do cooperativismo mostra que esse modelo atua de forma disruptiva no ambiente organizacional. Na nova economia, as cooperativas estão provando que é possível ser competitivo sem abandonar os valores de ajuda mútua, governança democrática e colaboração. Com iniciativas como o InovaCoop e o apoio do Sistema OCB, o cooperativismo brasileiro está preparado para liderar a construção de um mundo mais justo e sustentável. Junte-se a esse movimento e descubra como cooperar pode transformar sua realidade. Porque cooperativas constroem um mundo melhor.