O despertar de uma nova empresa: uma proposta do Capitalismo Consciente

Fiquei pensando sobre como iniciar este diálogo com você.  Fiquei pensando em como encontrar as melhores palavras, as melhores abordagens para inspirar você a olhar o mundo de maneira diferente.

O mundo mudou!

Nós mudamos nossas percepções e nossas maneiras de agir. Complexidades, incertezas e a impossibilidade de realizarmos planejamentos a longo prazo, impactaram nossa maneira de compreender e a entender a economia mundial.

Penso que hoje a sociedade está mais atenta às atitudes das empresas e como elas se relacionam com toda as pessoas que se relacionam com seu negócio.

A perspectiva mais humanizada de uma nova economia passa por um novo jeito de se relacionar no mundo. A jornada das empresas nessa economia mais conscientizada com o próximo, com a sustentabilidade e com seus clientes, colaboradores e fornecedores está mudando. A mentalidade do Capitalismo Consciente está chegando às empresas de forma prática.

As lideranças organizacionais, que se preocupam com as pessoas, permitem um fluxo de interação empresarial que traz transparência, confiança e pertencimento. Uma cultura que deixa fluir o propósito maior do negócio, incorporando todas as crenças e valores que vão muito além do lucro, vão construindo as novas premissas econômicas da atualidade. Não há mais espaço para empresas que apenas querem ganhar dinheiro. Isso me leva a crer em uma economia que realmente faça conexões profundas entre todos os stakeholders, propondo realmente uma transformação no modo de agir nas organizações. Nessa proposta, a empresa que se relaciona deve tomar decisões alinhadas com esses stakeholders, promovendo um ganha-ganha para todos os envolvidos.

Percebo que a ciência economia, além de analisar a produção, distribuição e consumo de bens e serviços, deve voltar-se às relações em que essas práticas ocorrem nas empresas. As pessoas são a potência de qualquer organização e é, a partir delas, que as transformações ocorrem. O nível de consciência de cada empresa dependerá do nível de consciência que cada organização.

As empresas que superarem o paradigma de apenas ganhar dinheiro, proporcionarão grandes revoluções internas e externas. O que quero dizer é que estas organizações estarão em sinergia com a sociedade e com o planeta. Os clientes e fornecedores perceberão em cada colaborador, o verdadeiro propósito da empresa.  Essa mentalidade trará maior credibilidade às empresas e maior interação social. Penso que as empresas são espaços de desenvolvimento e o trabalho pode ser a chave para mudanças incríveis. A articulação de todas as partes fará total diferença para a construção de um ecossistema voltado ao coletivo, e com isso, as empresas serão também protagonistas de transformações econômicas e sociais, alinhadas às premissas de sustentabilidade, amor e rentabilidade como consequência de tudo isso.

Ajustar a rota, eu diria, é despertar para um novo começo onde veremos as formas de se relacionar com as pessoas e com o planeta serem ressignificadas pelas próprias empresas. A ideia aqui é que este despertar comece primeiro dentro das organizações, buscando incorporar, na prática, as premissas de um trabalho mais humanizado.

Dizer-se ser uma empresa que despertou para o humano é congregar com as competências de autoconsciência,  integridade, flexibilidade cognitiva, comunidade empática, inteligência relacional, criatividade, influência inspiradora, valor compartilhado e  amor por servir.

Venha fazer parte dessa comunidade que está libertando o capitalismo. Nosso papel é reduzir as lacunas da desigualdade que este sistema deixou, durante anos no mundo. Agora é a hora de sermos protagonistas desse despertar para o mundo dos negócios.

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Eliane Davila

Embaixadora Certificada do Capitalismo Consciente

Presidente da Associação de Administradores do Vale do Sinos

Pesquisadora da ARF Média e da Coffee and Work.

PhD em Processos e Manifestações Culturais

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