Neste novo post eu falou sobre o que é e quais são os atributos da Nova Economia que tem como um dos principais pilares a criação de negócios com propósito. Saiba mais no meu blog

No mundo contemporâneo ocorreram diversas transformações no meio digital, tecnológico, comportamental e principalmente econômico. A forma como as pessoas vivenciam a economia atual traz novos modelos, novas características e tipos de negócios cada vez mais inovadores.
Seria este movimento um reflexo das novas gerações, que prezam pela experiência do usuário, pela sustentabilidade, causas sociais e diversos outros fatores que fazem parte da demanda da atualidade?
A nova economia é baseada em modelos de negócios mais flexíveis, aliados à tecnologia e centrado em solucionar problemas dos indivíduos, muito mais do que vender produtos. Com isso, o consumidor passa, cada vez mais, a fazer parte da atenção central das empresas.
Diferente da “velha economia” onde os modelos de negócios eram rígidos, com foco centralizado no produto e perspectivas de venda tradicionais, a nova economia acompanha as mudanças da sociedade, as transformações digitais e tudo o que essas relações implicam.
Para entender melhor de que forma todos esses elementos funcionam é preciso se aprofundar na história da nova economia e como ela foi elaborada ao longo do tempo.
Neste post você irá compreender como tudo isso se deu e de que forma a nova economia influencia nas empresas, promovendo tipos de negócios inovadores e observando o novo perfil de consumidor.
História da Nova Economia
O termo “The New Economy” traduzido para o português como “Nova Economia” foi citado pela primeira vez em 1983, pelo jornalista Charles P. Alexander. Em 1996, Michael J. Mandel, importante economista americano, passou a debater sobre o conceito inserido no contexto do mercado.
Dessa forma, pode-se dizer que esse novo modelo está presente desde o final dos anos 90, em contextos e proporções diferentes. Na época, o termo era citado em referência a organizações que estavam inovando na forma de realizar negócios e ultrapassando as empresas tradicionais.
Desde então, a tecnologia e a globalização passaram a protagonizar o mercado de forma expressiva, fortalecendo o conceito da nova economia e contribuindo para a elaboração de uma nova era no mundo do empreendedorismo.
Os princípios da Nova Economia
A nova economia veio para romper com modelos antigos e valores ultrapassados da velha economia, onde era o consumidor que se moldava e adaptada ao mundo e ao mercado.
Com o crescimento da internet, empresas menores adentrando o mercado e concorrendo diretamente com grandes empresas por meio das inovações tecnológicas, mídias e uma nova perspectiva do cliente, empresas tradicionais tiveram que se adaptar à nova realidade.
Dessa forma, os princípios da nova economia passaram a ser elaborados à luz do próprio consumidor, que se torna o elemento principal nesse novo modelo econômico.
Há pelo menos 7 princípios que norteiam a nova economia. Conheça quais são eles a seguir.
Propósito
Na velha economia, o capital era super valorizado, ou seja, o lucro era o grande propósito das grandes empresas. Quando adentramos à nova economia, esses ideais passam a ser limitantes e ultrapassados, pois o conceito de sucesso passa por uma transformação e é atrelado ao propósito da organização.
Sendo assim, é necessário um propósito maior do que a lucratividade, algo que motive a criação de negócios que causem impactos positivos na sociedade atual e esteja alinhado aos propósitos do novo consumidor, que é cada vez mais consciente.
Foco no consumidor
Conhecer o cliente e investir em sua experiência é também um dos fatores essenciais na nova economia, pois muito além de vender bons produtos e oferecer serviços satisfatórios, é preciso que tudo isso solucione os reais problemas dos clientes.
Ou seja, investir na experiência do cliente é essencial para fortalecer o relacionamento da empresa com seu público e se aprimorar no mercado, visto que a nova economia possui o cliente como foco central de todo o negócio.
Criação de novas demandas
A nova economia está aberta a novas possibilidades, sem se limitar a solucionar apenas um problema.
Ou seja, por meio do desenvolvimento de um produto ou serviço, podem surgir novos desejos e demandas dos consumidores, as quais podem ser analisadas e solucionadas na nova economia.
Erros e flexibilidade
Os erros são elementos que podem ocorrer com frequência na nova economia, a qual está imersa em ferramentas digitais, em processos de criação e inovação que podem falhar em algum momento.
A flexibilidade é um dos princípios mais presentes nesse novo cenário, pois é preciso estar em constante adaptação e aberto a novas possibilidades, elaborando até mesmo novas oportunidades diante dos imprevistos.
Incertezas
A nova economia é flexível também para as transformações constantes às quais a sociedade está sujeita, principalmente no mundo contemporâneo onde as mudanças acontecem com frequência e há sempre novas formas de se aprimorar.
As empresas atuais procuram lidar com essas incertezas buscando sempre um acompanhamento do seu consumidor e analisando seus valores e preferências, alinhando sempre esses fatores a melhorias na empresa.
Criação de novas oportunidades
É em meio a conflitos e crises que surgem as maiores oportunidades no mercado, pois induz as empresas a transformar possibilidades e criar novas alternativas que podem surpreender positivamente.
Inovação para continuar
No mundo atual, as transformações ocorrem em uma velocidade máxima, o que cobra das empresas uma constante inovação para permanecer no mercado.
Ou seja, é preciso estar sempre atento às tendências e inovações no mercado e movimentar os negócios em busca de adaptação.
Novo perfil de consumidor
A nova economia fortalece ambientes corporativos horizontais, que são dinâmicos e flexíveis. Tudo isso está alinhado ao novo perfil de consumidor, que busca por experiências e não coisas, possui propósitos mais amplos e preza pelo consumo consciente.
Negócios criativos e pautados nas demandas sociais se destacam nesse novo cenário, alcançando públicos cada vez mais atuais e ativos no mercado.
A tecnologia alinhada ao conhecimento fortaleceu não só o consumidor no seu processo de decisão, mas a nova economia como um todo.
Conclusão
Investir no bem-estar, na experiência do cliente e nas inovações tecnológicas são os primeiros passos de empresas de sucesso na nova economia.
Empresas como AirBnB e Nubank são exemplos práticos das transformações na nova economia, pois são empresas escaláveis e eficientes com potencial de crescimento expressivo.
Nesta nova realidade os negócios disruptivos, sejam eles escaláveis, sociais, inovadores ou criativos ocupam o lugar central no mercado atual.
Contudo, é preciso se aprofundar nas transformações da sociedade, nas novas demandas dos indivíduos e as questões que permeiam as tomadas de decisões e a jornada do cliente. A nova economia está alinhada a todos esses elementos e busca contemplar essa nova realidade de forma flexível e inovadora.